Extasiado e em estado de graça, depois de assistir pela primeira vez essa maravilhosa banda feminina de rock, perguntei à baixista Chris Zuardi, porque elas tinham escolhido Black Sabbath para homenagear e se tornar um cover feminino. A resposta não poderia ser mais precisa e profunda: "Ah, foi o que deu mais química." Química, alquimia, feitiçaria, daquelas raras: para o bem e bem forte! Sempre desconfiei que o heavy rock clássico, de Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath, com suas ondulações, climas, percursos aleatórios e surpresas, tudo a serviço de um transe lento e êxtase crescente com finais apoteóticos, era uma linguagem feminina, enfim, era coisa de mulher. "Sabbath", então, não era uma festa sagrada das bruxas? Pois é isso que vejo quando assisto um show dessas lindas e poderosas bruxas, cada uma com sua marca própria que enriquece a poção mágica que elas nos servem: Priscila Alvarez na guitarra, Chris Zuardi, no baixo, Carla Afonso na bateria e Thammy Sillah no vocal, formam a Psicose, pra mim, sem dúvida, a melhor banda de rock de São Paulo.
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