Eva: – Amado Adão, aquela árvore que nos foi proibido tocar, a árvore do conhecimento do bem e do mal, não é nem foi funesta ao mundo. Ao contrário, seus frutos tem cor agradável à vista e são doces ao apetite. Não morreremos, teremos discernimento e seremos como deuses. Come o fruto que te ofereço e serás tão feliz como eu. (Gênesis 3: 5,6)
Zaratustra: – Fora, fora, ó verdades de olhar sombrio! Não quero ver em minhas montanhas acres verdades impacientes. Dourada de sorrisos, de mim se acerca hoje a verdade, adoçada de sol, bronzeada de amor – só uma verdade madura eu tiro da árvore. (Nietzsche. Ditirambos de Dioniso, 1888)
...verdades bronzeadas de amor...
ResponderExcluircomo será que seria isso?
Para o filósofo bigodudo, fomos enganados por Eva – influenciada pela Serpente, diga-se – não por não termos virado deuses imortais, mas por não termos o prometido discernimento: ainda nos amarra na boca o gosto de acres verdades impacientes..., ou pode ser também que ele sonhava com uma morena numa praia de Pernambuco, né?
ResponderExcluir