quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Barcelona. Marselha, Sapopemba
Um dos maiores elogios humanos às abelhas foi feito pelo arquiteto Antonio Gaudí, a Casa Milá tem a forma de uma colméia natural e o Palácio Güell tem uma cúpula no salão nobre cuja forma é a própria "ciência da abelha" quando tampa seus favos de mel. Entrando ali, sentimos a maravilha e o conforto de fazer parte da "colméia humana" em meio à diversidade da vida e do universo.
Infelizmente, outro arquiteto amante das abelhas, ou melhor da apicultura, Le Corbusier, leu muitos artigos científicos sobre "respiração precisa" nas colméias artificiais dos apicultores do século XIX e desenhou aquilo que seriam nossas casas nas cidades daí por diante, mostrando-nos o horror de saber que pertencemos à "colméia humana".
Continua sem explicação o "sumiço das abelhas" que está ocorrendo pelo mundo afora. As bichinhas ficam doentes ou desentendidas de tal forma que saem em busca do pólen como todo dia, mas ficam desorientadas e não sabem mais voltar pra casa, morrem sozinhas e longe das irmãs e da colméia. Isso sempre aconteceu durante o inverno, mas era muito pequena a proporção de abelhas que se perdia. O atual "sumiço das abelhas" é totalmente diferente e pode levar até 90% das abelhas de uma colméia à morte solitária e distante. Os americanos reuniram centenas de cientistas para tentar saber o que é o tal "sumiço das abelhas" e já o apelidaram de CCD (Colony Collapse Disorder), isto é, não é uma doença da abelha, mas da colméia que, de repente, entra em colapso.
Uma senhora, de uma casa operária do bairro paulista de Sapopemba acredita que desde a semana passada, uma pequena imagem de gesso de Jesus Cristo começou a verter lágrimas de mel. “Acho que é uma mensagem de Deus a toda a humanidade”, afirma a aposentada Doralice da Silva Carvalho, de 67 anos. “Jesus está mostrando a doçura de seu coração, porque hoje em dia as pessoas estão muito amargas”, completa.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
The Archies - Sugar Sugar: Quando o açúcar não era pecado!
Não falo por todos da minha geração, mas parece que vivi num tempo em que o açúcar e o doce não eram pecado, nem suspeitos, nem era pensável qualquer moderação. O Padre dava balinhas às crianças que o paravam na rua, os adultos adoravam comprar doces para as crianças, mamães e avós então..., inventavam sempre novas e maravilhosas formas de nos lambuzar de açúcar. Tudo isso, sem culpa, sem medo, sem limites, o açúcar era como no slogam do Nescau e do Toddy: Energia para Ficar Forte! Só pra ter um gostinho dessa época basta lembrar esse sucesso estrondoso, a canção mais doce que eu me lembro: na voz e instrumentos de Ron Dante para The Archies: Sugar Sugar (1969).
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Santa Cecília conversa com seus assassinos
Santa Cecília, padroeira dos músicos, foi cristã desde o nascimento e viveu em Roma no século II, sob o império de Marcus Aurelius. Conversava com um anjo e ouvia a voz de Deus em melodias de órgãos invisíveis. Manteve-se casta mesmo depois do casamento e ainda converteu ao cristianismo o esposo e o cunhado. Ambos foram presos e decaptados pelo governo romano por estarem dando enterro digno aos cristãos assassinados pelo regime e distribuindo seus bens entre os pobres. A “Legenda Áurea” de Jácopo de Varazze conta que antes de ser martirizada, Cecília teve o seguinte diálogo com seu algoz:
http://www.fordham.edu/halsall/basis/goldenlegend/GoldenLegend-Volume6.htm#Cecilia
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